Serviços e internacionalização na mira de novo diretor da ACI


Entrevista Leandro Villela Cezimbra/ Advogado fala sobre desafios para este ano

O advogado Leandro Villela Cezimbra assumiu, em novembro, a diretoria executiva da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI-NH/CB/EV), entidade presidida por Diogo Leuck. Com 42 anos e natural de Porto Alegre, Cezimbra é casado com Marcele Bertoni Adames e tem dois filhos, Laura e Ricardo. São 16 anos de atuação em escritórios de advocacia, jurídicos corporativos, associações e entidades empresariais. Entre as instituições em que atuou estão Câmara Empresarial Argentino Brasileira, Câmara de Indústria, Comércio e Serviços Brasil Uruguai, Federação das Industrias do Estado (Fiergs), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Agora atua exclusivamente na ACI- NH/CB/EV.

 

Jornal NH - Qual sua relação com a região e com a entidade?

Cezimbra - Sou de Porto Alegre, mas a admiração pelo Vale do Sinos sempre foi grande. É uma região pujante, tem uma indústria muito forte, serviço de elevadíssima qualidade, empresas de tecnologia que são exemplo para o Estado e Brasil e um setor coureiro-calçadista ímpar na América do Sul e um dos maiores do mundo. A própria ACI é uma associação diferente. Temos quatro federações no Rio Grande do Sul (Farsul, Fecomércio, Fiergs e Federasul), tirando estas quem a gente lembra como entidade representativa do setor produtivo? A ACI. Quando me disseram que eu estava cotado para assumir como diretor na ACI, brilhou o olho.

 

Quais são seus planos e metas?

Cezimbra - Conhecer todos os associados, gosto do contato, o olho no olho. Estamos desenvolvendo o planejamento estratégico da entidade, que será calcado nesta administração do Diogo Leuck em três pilares. A sustentabilidade mais abrangente, que pode ser do próprio negócio, vamos sustentar com perenidade. Inovação tecnológica, digitalização. E por fim, a internacionalização, e como tenho esta expertise com câmaras de comércio quero trazer isso para dentro da ACI, ajudar nosso empreendedor a vender lá fora.

 

Como fazer isso?

Cezimbra - Aqui não temos a cadeia do vinho. Estamos acostumados a ir na gôndola e pegar vinho da Argentina, Chile, Uruguai e pouco do Brasil. Isso não acontece no sapato. O turista vem e quer saber se o sapato é feito aqui, já temos então este diferencial competitivo. Mas temos outras barreiras a vencer. A internacionalização vai ser uma força da minha parte, do presidente Diogo, que fará a missão ao Texas com outros empresários da região, isso é realmente muito importante pra nós.

 

De que forma vai inserir sua experiência jurídica?

Cezimbra - Temos consultores jurídicos para questões do dia a dia do associado, mas pleitos, legislações, análises de legislações, faz parte do trabalho que já fiz. E também a parte institucional, conversar com associados e poder público, isso envolve também a tarefa jurídica porque temos que entender os meandros do Estado e trazer isso para uma realidade do nosso associado. Parte jurídica é importante e a ACI valoriza isso.

 

Como avalia o cenário econômico na pandemia?

Cezimbra - Eu sou um otimista. Costumo pensar que temos que esperar o melhor. Já tivemos a retomada, com pequena queda no final, temos as cepas que estão sendo detectadas. Mas por exemplo, a Ômicron já se chegou à conclusão que com a vacinação vamos elidir isso. É difícil, muitos perderam a vida, famílias com problemas, muitos brasileiros com problemas de saúde até hoje. Mas temos que acreditar que vai passar. O ano passado foi pesado, 2021 foi dolorido. Mas 2022 será de retomada, recuperação, especialmente da nossa indústria e comércio. Teremos uma eleição extremamente difícil, talvez isso nos prejudique um pouco na parte econômica, mas se sairmos fortalecidos destes processos, pandemia e eleição, vamos sair mais fortes e conseguir passar por todas dificuldades que virão.

 

E sobre a entidade, há também como meta alcançar um número maior de associados?

Cezimbra - A pandemia nos prejudicou muito e uma entidade como a ACI precisa demonstrar sempre valor para seu associado, que precisa se sentir confortável em colaborar. Como fazemos isso hoje? Cursos, webinares, descontos. Este tipo de serviço, a parte internacional, certificados de origem, consultorias jurídicas e econômicas, ele tem que se sentir contemplado. Para que sinta isso talvez seja necessário uma melhora na comunicação destes serviços. Eu que venho de fora já enxergava a ACI, às vezes quando estamos muito inseridos na comunidade não nos damos conta da importância das entidades.

 

O que a ACI representa?

Cezimbra - A ACI carrega pleitos de todo setor produtivo de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância velha, além de outras cidades. Temos associados de 48 municípios e cinco Estados. O associado tem que se sentir parte. A partir disso, vamos arrebanhar mais empresas.

Fonte: Juliana Nunes - Jornal NH


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