Calçadistas comemoram quase 100 milhões de pares exportados até outubro



Fonte: Assessoria Abicalçados


Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, de janeiro a outubro, os calçadistas alcançaram a marca de 99,9 milhões de pares exportados para mais de 150 países, número 3,5% superior ao registro de igual período de 2016. Em valores, as cifras dos dez meses chegaram a US$ 890 milhões, 13,3% mais do que no ano passado. Somente em outubro foram embarcados 11,6 milhões de pares, o melhor resultado de 2017 e também 20,6% superior ao registro do mesmo mês de 2016. O valor gerado no mês dez foi de US$ 93,56 milhões, 12,3% maior do que no seu correspondente do ano passado.

Segundo o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, os números refletem as encomendas decorrentes das participações brasileiras nas feiras internacionais do segundo semestre do ano. “Tivemos resultados muito bons nessas ações e o fato, consequentemente, refletiu no aumento dos embarques”, comenta, ressaltando que ao longo do ano as ações internacionais, apoiadas pelo Brazilian Footwear, programa de apoio ás exportações de calçados mantido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), devem gerar US$ 200 milhões. No mês de outubro valor médio do produto nacional ficou em US$ 8, o menor desde janeiro, quando foi de US$ 7,16.

Destinos
Os principais destinos dos produtos brasileiros nos dez meses, em ordem, foram: Estados Unidos, para onde foram enviados 8,6 milhões de pares por US$ 153,84 milhões, resultados inferiores tanto em dólares (-11,2%) quanto em volume (-9,6%) em relação a igual período de 2016; Argentina, que comprou 10,12 milhões de pares por US$ 128,82 milhões, altas de 18,6% e 30,9%, respectivamente; e Paraguai, que importou 11,87 milhões de pares verde-amarelos por US$ 65,77 milhões, queda de 5,2% em volume e alta de 68,6% em receita no comparativo anual.

RS exportou 42% do total
O principal exportador do Brasil entre janeiro e outubro foi o Rio Grande do Sul. No período, os gaúchos embarcaram 23,5 milhões de pares que geraram US$ 376,53 milhões, altas de 1,5% em volume e de 7,7% em receita no comparativo com igual interim de 2016. A receita gerada com os embarques do Estado responderam por 42,3% do total gerado no ano.

O segundo maior exportador do período foi o Ceará, de onde partiram 37 milhões de pares que geraram US$ 220,33 milhões, altas de 3,9% em pares e de 8,8% em dólares no comparativo com os resultados de 2016.

No terceiro posto do ranking de exportadores apareceu São Paulo, de onde foram embarcados 6,43 milhões de pares por US$ 97,3 milhões, queda de 15,4% em volume e alta de 9,8% em receita em relação a 2016.

Importações
Entre janeiro e outubro foram importados 20,83 milhões de pares por US$ 298,6 milhões, altas tanto em volume (5,1%) quanto em receita (0,4%) no comparativo com igual ínterim do ano passado. No mês dez entraram no País 2 milhões de pares pelos quais foram pagos US$ 31,58 milhões, altas de 33,5% e de 31,8%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2016.

As principais origens das importações de calçados, no acumulado do ano, foram: Vietnã, de onde foram enviados 9,45 milhões de pares por US$ 166,16 milhões, altas de 5,9% e de 1,6%, respectivamente, no comparativo com igual período de 2016; Indonésia, de onde partiram 3,5 milhões de pares por US$ 58 milhões, quedas de 0,8% e 10,9%, respectivamente; e China, de onde foram importados 5,1 milhões de pares por US$ 27,32 milhões, quedas de 5,2% e de 14%, respectivamente.

Em partes de calçados – cabedais, solas, saltos, palmilhas etc – as importações alcançaram US$ 34,82 milhões, 2,5% menos do que no mesmo período do ano passado. As principais origens foram China, Vietnã e Paraguai.


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