Fimec tem resultados antes mesmo de começar


A Fimec (Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes) terá início apenas nesta terça-feira (15), a partir das 10h, nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo, mas já apresentou resultados. Nesta segunda-feira, 14, foram realizadas rodadas de negócios do Projeto Comprador Internacional, com a participação de 13 clientes: um da Argentina, dois do Equador, quatro do Peru, dois da Colômbia e um da Guatemala, além de três distribuidores de máquinas mexicanos. A ação é do Projeto Brazilian Machinery, uma parceria da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas para Couro e Calçados (Abrameq) com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
 

O equatoriano Christian Orbe, da indústria de calçados mais antiga do seu país, a Inducalsa, tem foco na produção de sapatos escolares. Localizada em Quito, a empresa tem produção diária de 2.500 pares de calçados. Ele relata que “percebemos a necessidade de atualização tecnológica em nossa empresa e sabemos que o Brasil é a melhor opção como fornecedor desta tecnologia”. Christian destaca que esta é uma situação de várias empresas equatorianas. Então, “mesmo em um quadro de retração econômica, sabemos que precisamos investir, adquirindo máquinas que resultem em redução de custo na nossa produção, o que nos dará maior competitividade”.
 

Fornecedora de couros acabados para a indústria calçadista do Peru e exportadora de wet blue, a Inversiones Harod, de Trujillo, localizada no norte peruano. Manuel Aredo Ocas, da empresa peruana, está pela primeira vez na Fimec, mas já conhece as máquinas brasileiras. “Adquirimos várias e elas são muito boas, porque são de alta tecnologia e apresentam desempenho muito bom em termos de cuidado ambiental, o que é muito importante em nosso setor”, afirma.

Um dos distribuidores de máquinas no mercado mexicano, Roberto Novoa, destaca que o Brasil tem melhorado muito na qualidade e diversidade de modelos de máquinas. Observa que “o mercado mexicano de calçados apresenta duas situações diferentes: quem investiu na consolidação de suas marcas, está muito bem, enquanto os demais enfrentam momento de dificuldade”.

Entre os fabricantes brasileiros, o quadro é de otimismo em relação às vendas nesta Fimec. Luiz Amaro, da Máquinas Kehl, garante que “estamos com expectativa muito boa, principalmente em relação aos compradores da América Latina, porque é uma região que está se movimentando no sentido de produzir mais e melhor”. Acrescenta que “o Brasil tem todas as condições para atender a esta demanda das indústrias destes países, porque as nossas máquinas melhoraram muito em qualidade técnica, produzindo bem com economia”. Amaro ainda acrescenta que “a proximidade, identidade cultural e a confiança que as nossas empresas conquistaram fazem com que sejamos a melhor opção para os clientes da América Latina”.
 

Nesta terça-feira, 15, os compradores participantes do projeto farão visitas guiadas aos estandes das empresas brasileiras. Quarta-feira, 16, será a vez das visitas guiadas serem realizadas por um grupo de empresários da colombiana Bucaramanga.


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